Glossário
ABERTURA: É onde estamos, é o Aí onde existimos e se constitui de: entendimento, de encontrar-se e da fala/linguagem. [Heidegger] - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
AGNÓSTICO: Do inglês agnostic, termo cunhado por Thomas Huxley a partir do grego ágnostos (aquele que não conhece). Pessoa ou pensamento que não afirma nem nega a existência de uma realidade transcendente. Tanto é agnóstico quem afirma que se essa realidade existe não é possível conhecê-la, quanto quem não tem posição definida sobre ela, mas admite que pode vir a tê-la. - FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. (Brasil. PNAB 2006)
ATEU: Do grego átheos (sem deus). Pessoa ou instituição que nega a existência de um ser transcendental, que interfere na vida humana, assim como de qualquer dimensão sagrada nessa vida, isto é, que tenha a ver com esse ser (criação, salvação, condenação, inspiração, cura, etc.). - FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ALIENAÇÃO: É a perda da identidade individual ou social, gerada pela perda da autonomia e, consequentemente, da dependência de outrem. A alienação individual é gerada por um distúrbio psicológico, enquanto que a alienação social, resulta da dominação de um grupo ou uma classe. O termo é empregado em diversas acepções, como a alienação do colonizado pelo colonizador; do proletariado pela burguesia; dos indivíduos pelos meios de comunicação de massa. Veja ideologia. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ANTIRRACISMO: Prática de identificar e mudar valores, estruturas e comportamentos que perpetuem o racismo sistêmico. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ANTISSEMITISMO: Atitude negativa e hostil em relação a judeus e à religião judaica. . Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
BIOÉTICA: A palavra provém do grego bios (vida) e ethos (propriedades do caráter ou hábito, costume) e pode ser compreendida como a investigação dos princípios e dos valores que regulam as práticas humanas relativas à saúde e às ciências da vida. O termo aparece pela primeira vez em 1971 no trabalho Bioethics. Bridge to the future escrito pelo biólogo e oncologista norte-americano Van R. Potter. As investigações são de natureza interdisciplinar, envolvendo cientistas das diferentes disciplinas biomédicas e estudiosos da moral. Constituem-se em principais objetos de estudo da bioética hoje a clonagem de embriões, o aborto, a eutanásia, as pesquisas com células tronco, a utilização de transgênicos, entre outros. Segundo Schramm e Braz (http://www.ghente.org/bioetica/), os conflitos gerados pelas diferentes visões acerca de como tratar esses temas encontram ressonância em ambientes seculares, que buscam discuti-los sem recorrer a um fundamento externo e transcendente (de natureza sobrenatural ou divina), mas a partir das negociações entre os agentes morais considerados competentes, nos planos ético e cognitivo, para conduzi-las. Ver ética ; moral; secular. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CAMPO RELIGIOSO: É um conceito das Ciências Sociais, que designa o espaço social onde agentes e instituições disputam o monopólio das relações com o sagrado. O campo religioso é, portanto, um campo de conflitos, mesmo quando eles são dissimulados pelo ecumenismo ou pelo irenismo. Veja ecumenismo, irenismo. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CLERO: Há religiões que dispõem de pessoal especializado no culto e na interpretação dos textos sagrados. A religião católica é a que tem esse pessoal dotado da estrutura mais complexa, em termos de recrutamento, seleção, formação e hierarquia. Em suma, é uma organização (uma burocracia) formada de sacerdotes, bispos, cardeais e do próprio papa, além de outras categorias. Dentre as denominações evangélicas, algumas têm um clero mais próximo da configuração católica (como os anglicanos); em outras, ao contrário, as igrejas são formadas de pastores que contam exclusivamente com seu próprio carisma. Veja Vaticano, padroado. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CONCORDATA: A concordata é um tratado firmado entre os governos de dois Estados: o Vaticano, que representa a Igreja Católica, e um outro. Esse tratado estabelece privilégios para essa sociedade religiosa operar no território do país em questão. Em geral, o tratado estabelece condições especiais de atuação nas instituições estatais (escolas, hospitais, prisões, forças armadas), acesso aos meios de comunicação de massa, isenções tributárias, recebimento de recursos financeiros públicos, etc.
Veja Estado concordatário, Estado confessional, Estado laico, Vaticano.
FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CONFESSIONAL: Termo derivado de confissão, que é sinônimo de religião.
Veja religião. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO: informação ou prática
individual ou coletiva de comunidade indígena ou de comunidade local, com valor real ou potencial, associada ao patrimônio genético. (PNPIC, BRASIL, MS, 2006) (Ver Sistemas Tradicionais)
CRIACIONISMO: É a crença na criação do ser humano e dos demais seres vivos, por Deus, em suas formas atuais, conforme o relato dos livros sagrados das grandes religiões monoteístas, como por exemplo a Bíblia, em suas versões judaica e cristã, e o Corão. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CRIACIONISMO CIENTÍFICO: Movimento surgido nos Estados Unidos da América a partir da década de 70 do século XX baseado na defesa do Criacionismo como um corpo de conhecimento cientificamente legítimo e portanto capacitado a fazer parte do currículo de Ciências e Biologia nas escolas públicas norte-americanas. Entra em declínio a partir da rejeição de suas demandas na Suprema Corte Americana em 1982. Na sentença proferida o Criacionismo Científico é caracterizado como um movimento que carece das características essenciais que definem a Ciência, tendo na verdade, como propósito principal, a promoção da visão religiosa de um determinado grupo. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
CULTURA: Sistema comum de valores, comportamentos, crenças, normas sociais e relacionamentos que cria um senso de comunidade entre os indivíduos; a cultura é complexa e dinâmica e pode mudar ao longo do tempo. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
DEFICIÊNCIA: Restrição ou impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, para desenvolver habilidades consideradas normais para o ser humano. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
DESENHO INTELIGENTE: Movimento surgido nos Estados Unidos da América a partir da segunda metade da década de 90 do século XX, representando uma versão moderna do Criacionismo Científico. Deixando de lado quaisquer referências diretas a Deus ou aos textos bíblicos, busca a sua legitimidade como Ciência perante a sociedade. Baseia-se principalmente no argumento da complexidade irredutível, segundo o qual a presença de inúmeros exemplos de estruturas biológicas de grande complexidade encontradas na natureza não pode ser resultado unicamente da ação dos mecanismos não direcionados que fazem parte dos processos que compõem o campo de conhecimento da Biologia Evolutiva. Ao contrário, segundo os defensores desse movimento, tal complexidade é evidência da ação de uma inteligência suprema, um arquiteto metafísico ou força criadora que orienta o aparecimento das estruturas vivas e seus compotentes de modo definido e ordenado para executar suas funções atuais. Diante do fracasso da tentativa de incorporação do Criacionismo Científico ao currículo de Ciências e de Biologia nas escolas públicas norte-americanas, o Desenho Inteligente emerge como uma nova tentativa de capitanear a introdução desses temas no interior das escolas não confessionais. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
DIREITOS HUMANOS: O que são os direitos humanos é assunto de disputa teórica e prática. Para os universalistas, há um repertório de direitos pertinentes a todos os seres humanos, quaisquer que sejam as sociedades em que vivem. Para os relativistas, ao contrário, não há direitos humanos universais, mas, sim, direitos distintos, que têm validade no âmbito de cada sociedade, com suas peculiaridades históricas, sociais e culturais. Por outro lado, a tradição liberal enfatiza os direitos civis e políticos, enquanto que a tradição socialista acentua os direitos econômicos e sociais. A Constituição brasileira de 1988 tem todo um título dedicado aos "direitos e garantias fundamentais", que compreende, entre outros, os seguintes capítulos: "dos direitos e deveres individuais e coletivos", "dos direitos sociais" e dos "direitos políticos". No que diz respeito ao tema desta página, a Constituição assegura que: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção dos locais de culto e suas liturgias." FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
DIALÉTICA: 1. Método (atividade pensante do sujeito) da divisão; 2. Método do provável; 3. Lógica (ciência da demonstração e do saber demonstrativo); 4. Síntese dos opostos (nesse sentido ela é um modo de pensamento que reconhece, integra e trata o contraditório, transgredindo a lógica clássica - Hegel, nesse sentido ela é mais um modo de pensamento do que uma lógica). Método que corresponde ao mecânico e ao atômico faz parte da lógica dedutivo-identitária. - FONTE CETRANS
DISCIPLINA: "Uma disciplina é um campo do saber que se define pelos níveis de realidade que resistem às representações". "As disciplinas acadêmicas estudam fragmentos de níveis de Realidade. Há várias disciplinas associadas a um único nível de Realidade. As disciplinas acadêmicas estão conectadas exclusivamente ao Objeto (...). Baseadas no modelo mecanicista da ciência clássica, elas correspondem a um conhecimento in vitro : o conhecimento disciplinar (...). Elas são fortemente orientadas para a dominação do mundo exterior. Por definição, essas disciplinas são supostamente neutras, isto é, seu estudo tem que ser realizado de uma maneira independente de qualquer sistema de valores. Porém, (...) todos estes aspectos são de fato ad hoc, artificiais e ilusórios, pois o Objeto está sempre interagindo com o Sujeito, através do terceiro incluído, o termo de Interação. O conhecimento pleno é um novo tipo de conhecimento - o conhecimento transdisciplinar, que corresponde a um conhecimento in vivo. Esse novo conhecimento é, na verdade, o conhecimento do terceiro. Por definição o conhecimento transdisciplinar inclui um sistema de valores. É importante ressaltar que o conhecimento disciplinar e o conhecimento transdisciplinar não são antagônicos, mas complementares. A metodologia de ambos está fundada na atitude científica. [E devem ser articulados]". (B.Nicolescu - op.cit. p.57-58) - FONTE CETRANS - http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
DIVERSIDADE: Grupos de pessoas com nítidas diferenças e nítidas ligações entre elas; as ligações entre os grupos podem ser por gênero, identidade racial, etnia, nacionalidade, religião, classe econômica, idade, sexo, orientação sexual, habilidade física e mental etc. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
DIVINDADE
DIVINO
DOGMA: Do grego dogma-atos (decisão da assembléia popular ou do rei). Uma doutrina que não admite contestação é dogmática. Na doutrina da Igreja Católica, os dogmas estão formulados nas escrituras sagradas e no ensinamento dos papas, de modo que fiéis devem segui-los sem discussão. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: 1. Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população e não a profissionalização ou carreira na saúde. 2. É também o conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. Notas: 1. A educação em saúde potencializa o exercício do controle social sobre as políticas e os serviços de saúde para que estes respondam às necessidades da população. 2. A educação em saúde deve contribuir para o incentivo à gestão social da saúde (BVS, 2005). - FONTE - PNPIC, BRASIL, MS, 2006.
EFICÁCIA: probabilidade de que indivíduos de uma população definida obtenham um benefício da aplicação de uma tecnologia a um determinado problema em condições ideais de uso (OTA, 1978) - FONTE - PNPIC, BRASIL, MS, 2006
ESTEREÓTIPO: Generalizações fixas sobre pessoas ou grupos; conjunto positivo ou negativo de crenças de um indivíduo em relação às características de um grupo. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ETNIA: Grupos definidos pelo compartilhamento histórico, religioso ou cultural. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ÉTNICO: Relativo a pessoas agrupadas conforme origem racial, nacional, tribal, religiosa, linguística ou cultural comum. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ETNOCENTRISMO: Crença na superioridade de uma raça ou de uma cultura própria; maneira de perceber as pessoas pertencentes ao próprio grupo cultural como superiores às não pertencentes. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
EXCLUSÃO: Não participação de segmentos da população na vida social, econômica, política e cultural, devido à dificuldade de acesso à legalidade, ao mercado de trabalho, à educação, às tecnologias de informação, aos sistemas de saúde e proteção social. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ECUMENISMO: Derivado de ecumênico, adjetivo oriundo do grego oikoumenikós (relativo ao mundo habitado). É o movimento pela unidade das igrejas cristãs, mas o termo pode ser empregado em sentido mais amplo, para designar a busca da unidade de religiões de outras tradições, especialmente da judaica. Um culto ecumênico encerra ritos e orações aceitos pelos adeptos das religiões envolvidas. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
EQUIDADE: Sistema de práticas garantidoras a todos os indivíduos de igualdade de tratamento, de oportunidades de desenvolvimento, de condições para a concorrência com base na competência e de acesso a serviços, independentemente de gênero, raça, idade, religião, nacionalidade etc. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ECUMENISMO: Derivado de ecumênico, adjetivo oriundo do grego oikoumenikós (relativo ao mundo habitado). É o movimento pela unidade das igrejas cristãs, mas o termo pode ser empregado em sentido mais amplo, para designar a busca da unidade de religiões de outras tradições, especialmente da judaica. Um culto ecumênico encerra ritos e orações aceitos pelos adeptos das religiões envolvidas. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
EQUIDADE: Sistema de práticas garantidoras a todos os indivíduos de igualdade de tratamento, de oportunidades de desenvolvimento, de condições para a concorrência com base na competência e de acesso a serviços, independentemente de gênero, raça, idade, religião, nacionalidade etc. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ESPIRITUALIDADE: (1) Ela pode se assentar em valores e perspectivas religiosas ou não. Está fortemente presente na luta dos movimentos e nas práticas populares de cuidado. Refere-se a dimensões da subjetividade, nem sempre conscientes, que são fundamentais na estruturação desta motivação e precisam ser consideradas e valorizadas nas práticas de saúde. (2) A valorização da espiritualidade significa uma inovação epistemológica da educação popular em saúde, na medida em que supera a usual redução das ações educativas e das práticas de cuidado ao que é compreendido e orientado de forma racional e lógica. A mística desenvolvida por muitos movimentos sociais em suas reuniões e encontros é uma estratégia pedagógica da valorização da espiritualidade e cria condições para que o diálogo educativo inclua também a linguagem simbólica da sensibilidade, emoção e intuição. - FONTE: BRASIL, PNEPS, 2012.
ESTADO ATEU: O Estado ateu é aquele que proclama que toda e qualquer religião é alienada e alienante, em termos sociais e/ou individuais. Para combater a alienação, o Estado ateu tenta suprimir toda e qualquer religião. Se não consegue proibi-la, completamente, dificulta ao máximo suas práticas, inibe sua difusão e desenvolve contínua e sistemática propaganda anti-religiosa. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ESTADO CONFESSIONAL: O Estado confessional é aquele que estabelece uma religião como oficial. Em consequência, essa religião desfruta de condições privilegiadas, assim como seu clero. Por vezes, ser adepto dessa religião é condição para acesso a certos cargos públicos, como na administração, nas escolas e no judiciário. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ESTADO LAICO: O que, antigamente, era chamado de Estado leigo, agora se chama Estado laico, aquele que tem sua legitimidade em todo o povo (laikós, em grego), ou seja, na soberania popular. O Estado laico é imparcial em matéria de religião. Ele respeita todas as crenças religiosas, desde que não atentem contra a ordem pública, assim como respeita a não crença religiosa. Ele não apóia nem dificulta a difusão das idéias religiosas nem das idéias contrárias à religião. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ESTADO CONCORDATÁRIO: Mesmo sem ter firmado uma concordata, no sentido jurídico do termo, o Estado concordatário protege uma religião ou um grupo delas, com privilégios políticos e/ou econômicos, explícita ou implicitamente. A forma mais comum de Estado concordatário, na atualidade, é a que resulta no privilegiamento das religiões do tronco judaico-cristão, sob a forma de ecumenismo ou de interconfessionalismo. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
ÉTNICO: Relativo a pessoas agrupadas conforme origem racial, nacional, tribal, religiosa, linguística ou cultural comum. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ETNOCENTRISMO: Crença na superioridade de uma raça ou de uma cultura própria; maneira de perceber as pessoas pertencentes ao próprio grupo cultural como superiores às não pertencentes. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ÉTICA: Do grego ethos (com e longo, propriedade do caráter; com e curto, costume). Aristóteles denominou "éticas" as investigações que realizou sobre os caracteres e os costumes humanos. A palavra foi traduzida para o latim por moralis, que por sua vez deriva de mores (hábito ou costume). As raízes etimológicas revelam, portanto, porque os termos "ética" e "moral" podem ser considerados intercambiáveis: ambos se referem ao mesmo objeto, isto é, à conduta humana. Não obstante, historicamente muitos filósofos buscaram distinguir ética de moral, dando origem a diferentes interpretações. A tradição filosófica oriunda do idealismo alemão (Kant, Fichte, Hegel) considera a ética como a parte da filosofia dedicada ao trabalho de reflexão sobre a vida prática, a qual é atravessada por uma série de questões e dilemas morais, relativos aos juízos feitos pelos indivíduos e pelas sociedades acerca do Bem e do Mal. Alguns conceituados dicionários de Filosofia, como o de Lalande (1993, p. 349), aprofundam essa tradição, conferindo à ética o caráter de "ciência que toma por objeto imediato os juízos de apreciação sobre os atos qualificados como bons ou maus". Veja fundamentação moral, moral. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
EXCLUSÃO: Não participação de segmentos da população na vida social, econômica, política e cultural, devido à dificuldade de acesso à legalidade, ao mercado de trabalho, à educação, às tecnologias de informação, aos sistemas de saúde e proteção social. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
FEMINISMO: Conjunto de ideologias e de movimentos políticos, culturais e econômicos cujo objetivo é a igualdade de direitos entre mulheres e homens; defesa de igualdade educacional e ocupacional entre homens e mulheres. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
FENOMENOLOGIA I: (1) conjunto de fenômenos associados a uma classe de unidades (Varela/Maturana); (2) descrição daquilo que aparece ou ciência que tem como objetivo ou projeto essa descrição; (3) [De fenômeno + -logia; al. Phänomenologie.] S. f. Filos. 1. Estudo descritivo de um fenômeno ou de um conjunto de fenômenos em que estes se definem quer por oposição às leis abstratas e fixas que os ordenam, quer por oposição às realidades de que seriam a manifestação. 2. Sistema de Edmund Husserl (1859-1938), filósofo alemão, e de seus seguidores, caracterizado principalmente pela abordagem dos problemas filosóficos segundo um método que busca a volta "às coisas mesmas", numa tentativa de reencontrar a verdade nos dados originários da experiência, entendida esta como a intuição das essências. (Aurélio Buarque. Dicionário da Língua Portuguesa) (3.) Descrição dos fenômenos. Segundo Husserl, método filosófico que se propõe, através da descrição das próprias coisas, fora de toda construção conceitual, descobrir as estruturas transcendentes da consciência e das essências. Entretanto, para trazer à luz o princípio de toda realidade, a partir do método fenomenológico, não se trata de ficar apenas numa descrição das aparências, dos acontecimentos, mas de buscar estabelecer os princípios explicativos suscetíveis de trazer à luz a significação dos fenômenos descritos. (Verrier, Christian. Glossaire ); (4) Para Husserl, o fenômeno é antes aparição que aparência, ele é manifestação plena de sentido, e toda filosofia consiste em elucidar esse sentido. (...) [Ele vê] em todo conhecimento a atividade de um sujeito pensante, de um sujeito transcendental. (ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p.438); (5) Descrição daquilo que aparece (essência ou fatos) ou ciência que tem com objetivo ou projeto essa descrição. - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
FENOMENOLOGIA II: O que é a fenomenologia? Pode parecer estranho que ainda se precise colocar essa questão meio século depois dos primeiros trabalhos de Husserl (1859-1938). Todavia, ela está longe de estar resolvida. A fenomenologia é o estudo das essências, e todos os problemas, segundo ela, resumem-se em definir essências: a essência da percepção, a essência da consciência, por exemplo. Mas a fenomenologia é também uma filosofia que repõe as essências na existência, e não pensa que se possa compreender o homem e o mundo de outra maneira senão a partir de sua "facticidade". É uma filosofia transcendental que coloca em suspenso, para compreendê-las, as afirmações da atitude natural, mas é também uma filosofia para a qual o mundo está sempre "ali", antes da reflexão, como uma presença inalienável, e cujo esforço todo consiste em reencontrar este contato ingênuo com o mundo, para dar-lhe enfim um estatuto filosófico. [Ref.: Orelha do livro Fenomenologia da Percepção de Maurice Merleau - Ponty da Martins Fontes, 1999]- FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
FUNDAMENTAÇÃO MORAL: Segundo a tradição judaico-cristã, Deus é o fundamento último de toda a moral, pois suas palavras são inquestionáveis. É considerado "bom" tudo o que agrada a Ele e "mau" tudo o que lhe desagrada. O problema deste tipo de fundamentação reside no fato de que só pode responder à questão "Deus Existe?" classificando-a como blasfêmia, o que encerra a discussão. As filosofias racionalistas, por sua vez, buscaram fundamentar a moral na razão, mas não conseguiram explicar o que serve de fundamento à própria razão. Já as filosofias empiristas buscaram o fundamento na natureza humana, o que também não é satisfatório, pois o conceito, além de vago, só encontra seu fundamento último em uma entidade metafísica, "A Natureza". O debate permanece em aberto e dele participam as filosofias que defendem a substituição do fundamento último, absoluto, pela fundamentação intersubjetiva (Habermas, Perelman), construída a partir de procedimentos argumentativos, e as filosofias de orientação pós-modernista (Lyotard, Maffesoli) que defendem a impossibilidade ou a não necessidade de fundamentar a moral. Veja moral, ética. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
FUNDAMENTALISMO: (1) É a qualificação de um movimento religioso que segue estritamente os princípios e/ou as práticas do fundador, rejeitando como desvios ou heresias as mudanças realizadas nos ritos, nos valores, assim como na interpretação dos textos sagrados. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/ (2) 0 vocábulo "Fundamentalismo" tem origem no protestantismo norte-americano da segunda metade do século XIX e do começo do século XX. Com efeito; entre 1878 e 1918 formaram-se, dentro do protestantismo dos Estados Unidos, duas correntes: uma dita "fundamentalista" e a outra "modernista" ou "liberal". A diversidade entre uma e outra estava no modo de interpretar a Bíblia. Os fundamentalistas ensinavam que a Bíblia é obra de Deus, e não dos homens; Deus terá inspirado palavra por palavra a homens santos; por isto o texto sagrado há de ser tomado ao pé da letra, quer se trate de história, de poesia, quer de profecia, quer de apocalipse... Qualquer tentativa de recolocar os livros sagrados em seu ambiente histórico e penetrá-los mediante o instrumental da lingüística, da literatura antiga, da geografia, da arqueologia... é tida como concessão à pouca fé e à profanação do texto inspirado. Aos fundamentalistas se opunham os modernistas, professores da Universidade de Chicago, tidos como infiéis; recorriam aos subsídios das ciências profanas para entender a Bíblia e, além disto, se filiavam à corrente protestante liberal tendente ao racionalismo. 0 fundamentalismo tem semelhanças com o integrismo, o conservadorismo, o tradicionalismo, mas distingue-se destas correntes afins por sua origem histórica e sua atuação. Podem-se atribuir dois significados ao Fundamentalismo (um mais amplo, outro mais restrito), como nota F. Galindo na obra "El protestantismo fundamentalista. Una experiencia ambigua para la America Latina", pp. 136-138: "Em sentido amplo, o Fundamentalismo é uma tendência atual das tradições judaica, cristã e muçulmana, que costuma manifestar-se em reações mais ou menos violentas contra as mudanças culturais. Os estudos de psicologia descrevem os seus adeptos mais zelosos como pessoas autoritárias, indivíduos que se sentem ameaçados num mundo dominado por potências malvadas que estão em permanente atitude de conspiração. Pensam segundo esquemas simplicistas e imutáveis; diante dos problemas de hoje são propensos a dar respostas autoritárias e moralizantes. Quando as mudanças culturais chegam a um ponto crítico, essas pessoas se agrupam em movimentos radicais dentro das suas próprias tradições religiosas. Em sentido estrito, o fundamentalismo é uma modalidade do protestantismo norte-americano, uma `subespécie de evangelismo' (Marsden). Mais precisamente, do ponto de vista histórico, é um movimento protestante recente, que tem suas raízes no século XIX e se organizou no inicio do século XX; na década de 1920 envolveu-se em controvérsias com diversas denominações protestantes norte-americanas. Surgiu como reação a correntes sociais e teológicas, que os fundamentalistas designaram como liberalismo e modernismo, correntes tidas como ameaças ao Cristianismo tradicional ou como apostasia religiosa... Mais precisamente, o Fundamentalismo pode ser definido como um evangelismo reacionário frente a um evangelismo liberal ou social". FONTE http://agnusdei.50webs.com/div225.htm
GÊNERO: Classificação sexual baseada na construção social do que sejam mulheres e homens; difere de sexo, que significa a diferença física entre fêmeas e machos. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
GRUPO DE IDENTIDADE: Grupo, cultura ou comunidade com a qual um indivíduo se identifica ou com que compartilha algum sentimento de pertença. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
GRUPO DE MINORIA: Grupo de pessoas de determinada sociedade que tem pouco ou nenhum acesso ao poder social, econômico, político ou religioso. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
GRUPO DOMINANTE: Grupo de pessoas em determinada sociedade que controla outros grupos em termos de poder econômico, cultural, político, religioso ou social. FONTE GLOSSARIO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
HERMENÊUTICA: reflexão filosófica sobre os símbolos religiosos, os mitos e, em geral, toda forma de expressão humana (sobre o sentido da emoção, o de uma obra de arte, etc.). A hermenêutica dos fenômenos humanos, que requerem uma interpretação e uma compreensão, opõe-se à análise objetiva dos fenômenos da natureza. (Verrier, Christian. Glossaire. www.barbier-rd.nom.fr <http://www.barbier-rd.nom.fr>) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
IDEOLOGIA: Este termo tem muitas definições, sendo objeto de disputas teóricas e práticas. Para Norberto Bobbio, o termo ideologia tem dois significados. O significado fraco do termo ideologia é o de um conjunto de idéias e de valores referentes à ordem pública, que têm como função orientar os comportamentos políticos coletivos. O significado forte do termo ideologia é o que lhe deu Karl Marx, o da falsa consciência das relações de dominação entre as classes sociais. No significado fraco, a ideologia não é verdadeira nem falsa, é simplesmente de caráter prático, tem, portanto, um valor positivo. No significado forte, a ideologia tem um valor negativo, devido ao seu caráter mistificador. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
IMAGINÁRIO: "Buscar Sentido, encontrar o significado, nos remete à dimensão do simbólico, pois simbolizar significa descobrir o sentido. É própria do ser humano a atitude simbolizadora. Segundo Hollis (1997), os homens apresentam como parte de sua constituição essencial, um processo de natureza estruturante que lhes permite ordenar o caos, estabelecendo um relacionamento significativo com o mundo. Ao impor, através dos mitos, uma estrutura ao caos aparente, o imaginário coloca o homem em relação de significado com o mundo, com o Outro e consigo mesmo. O imaginário é um mapa com o qual lemos o mundo, pois o real é uma construção imaginária. Nessa organização imaginária, cabe à imagem, entendida como representação concreta, sensível, de um objeto material ou ideal, presente ou ausente do ponto de vista perceptivo, (Wunenburger: 1997), um papel eminentemente mediador e relacional, evidenciando o dinamismo do imaginário. (...)As imagens aglutinam-se, no imaginário, em torno de núcleos organizadores da simbolização que são polarizados. Em cada núcleo, ou pólo, há uma força homogeneizante, ordenadora de sentido, que organiza semanticamente as imagens, configurando-as, miticamente, em três estruturas básicas, que gravitam em torno de três esquemas matriciais: heróico (separar), místico (incluir) e sintético (dramatizar). O primeiro põe em ação imagens e temas de luta (do herói contra o monstro, do Bem contra o Mal), o segundo, imagens assimiladoras e confusionais, e o terceiro põe em conjunto imagens divergentes, integrando-as numa ação. Nessa perspectiva, o imaginário não é um simples conjunto de imagens que vagueiam livremente na memória e na imaginação. Ele é uma rede de imagens na qual o sentido é dado na relação entre elas, as quais organizam-se de acordo com uma certa lógica, uma certa estruturação, de modo que a configuração mítica do nosso imaginário depende da forma como arrumamos nele nossas fantasias. É dessa configuração que decorre o nosso poder de melhorar o mundo, recriando-o cotidianamente, pois o imaginário é o denominador fundamental de todas as criações do pensamento humano (Durand, 1997). Nesse sentido, o imaginário é um dinamismo equilibrador que se apresenta como a tensão entre duas "forças de coesão" de dois "regimes" - o diurno e o noturno - 6, cada um relacionando as imagens em dois universos antagonistas (o heróico e o místico); estes se acomodam, no estado médio e normal da atividade psíquica, em um outro universo - o dramático. Neste, as imagens antagonistas conservam a sua individualidade, a sua potencialidade e só se reúnem no tempo, na linha narrativa, num sistema, e não propriamente numa síntese (Durand, 1988). (VEJA MAIS IN: TEIXEIRA, Maria Cecília Sanchez. O imaginário como dinamismo organizador e a educação como prática simbólica <http://www.cice.pro.br/textos/cecilia_brasilia.doc>. Acesso em: 26.03.03) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
INCLUSÃO: Ato de incluir pessoas pertencentes a grupos de minoria, permitindo-lhes a plena participação em todo o processo educacional, laboral, de lazer e de atividades comunitárias e domésticas. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
INTEGRISMO: Esse termo refere-se ao movimento oposto ao da laicidade. Enquanto a laicidade aponta para a separação entre religião e política, o integrismo defende a fusão entre os dois campos. O termo tem, também, outra conotação, que o aproxima do fundamentalismo. Nesta conotação, o integrismo refere-se à defesa da integridade dos textos os princípios ou das doutrinas em sua situação original, que estaria ameaçada por mudanças descaracterizadoras. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
INTERDISCIPLINARIDADE: interação entre duas ou mais disciplinas, como método de pesquisa e de ensino promovendo a interação desde a simples comunicação das idéias até a integração mútua de conceitos, da epistemologia, da terminologia, dos procedimentos. Explica-se ainda que o interdisciplinar consiste num tema, objeto ou abordagem em que duas ou mais disciplinas intencionalmente relacionam-se entre si para alcançar maior abrangência de conhecimento. Interdisciplinaridade é também entendida como uma busca de "retotalização" do conhecimento. (SOMMERMAN, A. Intrer e Transdisciplinariade, São Paulo:
Paulus, 2006)
IRENISMO: Apesar das disputas entre as sociedades religiosas, cruentas e incruentas, no passado como no presente, o irenismo pretende que essas disputas tenham caráter secundário, e proclama que todas as religiões, no fundo, querem o mesmo, estão todas empenhadas na difusão do mesmo fundamento ético, de caráter pacífico e solidário. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
LAICIDADE: Atributo da posição laica, seja de um Estado, de uma instituição, de um grupo ou de um indivíduo.
Veja Laico, Estado laico. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
LAICISMO: Esse termo é geralmente empregado como sinônimo de laicidade. Mas, ele tem um significado restritivo para o clero católico, que designa de laicista a posição que ele considera contra seus próprios interesses materiais ou simbólicos. Assim, a posição oficial da Igreja Católica (inclusive alguns documentos pontifícios recentes) é pelo reconhecimento do Estado laico, mas não do "Estado laicista".
Veja laico, laicidade, Estado laico, Estado confessional, Estado concordatário. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
LAICO: A posição laica é imparcial em matéria de religião, seja nos conflitos ou nas alianças entre as crenças religiosas, seja diante da atuação dos não crentes. A posição laica não implica a rejeição de qualquer religião. Implica, isto sim, o não envolvimento no proselitismo nem nas disputas entre elas pela fé dos crentes, nem na crítica a qualquer delas ou a todas elas pelos não crentes. Como a língua inglesa não dispõe de palavra equivalente, os que se expressam nela empregam o termo secular como sinônimo, embora seja crescente o uso da palavra francesa laïc pelos autores anglófonos.
Veja Estado laico, secular, secularização. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
LAUDÊMIO: É um resquício do direito medieval, que persiste até hoje no Brasil. Ele consiste numa taxa que o proprietário de um imóvel tem de pagar anualmente (foro) a uma instituição que detém esse privilégio por força de lei. Além do foro anual, cada vez que o imóvel sujeito ao laudêmio é vendido, o vendedor tem de pagar uma taxa calculada à base de 2,5% a 5,5% do valor da transação - chega a ser maior do que o imposto de transmissão devido às Prefeituras Municipais. A família imperial beneficia-se desse imposto sobre os imóveis situados no distrito central da cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Mas, as maiores beneficiadas são as dioceses da Igreja Católica e as irmandades religiosas a quem são transferidos os pagamentos referentes ao laudêmio devido pelos proprietários de imóveis situados nas áreas centrais das cidades mais antigas do país, inclusive e principalmente, Rio de Janeiro e Salvador. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
LEIGO: Esse termo de origem cristã/católica designou, originalmente, todo indivíduo que não tinha a preparação para as funções clericais, nem feito os votos que levavam ao sacerdócio. Esse termo foi estendido ao Estado que não tinha religião oficial. A expressão "Estado leigo" foi abandonada em proveito de outra, mais apropriada, a de Estado laico. Atualmente, o adjetivo leigo é empregado para indicar a falta de qualificação específica de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. Ex: professor leigo, aquele que não tem formação em escola normal ou em curso superior de licenciatura. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
MEDICINA TRADICIONAL - (1)Sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos , os quais são também denominados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa. (2) Compreende-se por Sistemas Médicos Complexos as abordagens do campo das PIC que possuem teorias próprias sobre o processo saúde/doença, diagnóstico e terapêutica. (LUZ.T.M, Novos Saberes e Práticas em Saúde Coletiva, São Paulo, Editora Hucitec, 2003 - IN PNPIC, Brasil, MS, 2006)
MEDITAÇÃO - procedimento que foca a atenção de modo nãoanalítico ou discriminativo, promovendo alterações favoráveis no humor e no desempenho cognitivo. (PNPIC, BRASIL, MS, 2006)
MORAL: Do latim moralis, termo criado por Cícero para traduzir a palavra grega "ética". A moral pode ser compreendida como o que é relativo aos costumes ou às regras de conduta admitidos pelas sociedades humanas. Na visão kantiana, torna-se universal na medida em que, pelo uso da razão prática, o sujeito transcende a todas as contingências empíricas que a cercam, alcançando a forma pura da lei que deve regular a conduta humana, chamada de lei moral: "age de tal maneira que a máxima da tua vontade seja sempre o princípio de uma legislação universal". A formulação de Kant tem sido criticada tanto no âmbito da filosofia quanto no da antropologia cultural. O principal argumento apresentado pelos críticos é o de que os costumes e as regras de conduta se modificam conforme a história e a cultura das sociedades, sendo a lei moral, portanto, apenas um princípio formal e não um construto aplicável à facticidade histórica. Veja ética, fundamentação moral. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
MÍSTICO: Termo derivado de mito. Refere-se a atitudes, crenças e valores baseados em mitos, com ênfase em dimensões espirituais. Relaciona-se também a todas as formas de mediação com o sagrado que se manifestam através de uma relação direta com a divindade ou força transcendente. Nele se incluem todos os transes de possessão, meditativos, bem como as diversas formas de profetismo ou glossolalia. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
MITO: O termo mito foi empregado, originalmente, para designar uma narrativa que dizia respeito aos deuses, à natureza, à origem divina dos homens, etc. Nas Ciências Sociais, esse termo tem uma acepção estrita, designando a dimensão da cultura humana externa à ciência e à tecnologia; e uma acepção ampla, que se refere ao conjunto das crenças e dos valores de uma determinada sociedade. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
MITO II: (1) Mircea Eliade (Mito e Realidade 1972; 11)" o mito conta uma historia sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do " principio". Em outros termos , o mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição. É sempre portanto a narrativa de uma criação: ele relata de que modo algo foi produzido ou começou a ser. O Mito fala apenas do que realmente ocorreu, do que se manifestou plenamente... Em suma os mitos descrevem as diversas , e algumas vezes dramáticas, irrupções do sagrado ( ou do " sobrenatural") no mundo. É essa irrupção do sagrado que realmente fundamenta o Mundo e o converte no que é hoje. E mais: é em razão das intervenções dos Entes Sobrenaturais que o homem é o que é hoje, um ser mortal, sexuado e cultural." O mito é considerado uma história sagrada e, portanto, uma "história verdadeira", porque sempre se refere a realidades. O mito cosmogônico é verdadeiro porque a existência do Mundo ai está para prová-lo; o mito da origem da morte é igualmente "verdadeiro" porque é provado pela mortalidade dos homens e assim por diante. (2) A natureza do mito e da consciência mítica provém de uma camada muito profunda da realidade e da própria consciência humana. É por isso que não podemos conceitualizá-lo, defini-lo, objetivá-lo, mas apenas vivê-lo profundamente, diretamente, sem intermediários».(...) "O mito é aquilo em que acreditamos, sem saber que nele acreditamos" (Panikkar). E não deve ser confundido com a fé (que ele permite que se expresse), nem com a crença (articulação da fé). «O mito é aquilo que é evidente, que não precisa ser explicitado, porque o consideramos como adquirido, escapando à consciência intelectual. Mais que indizível e impensável, ele seria não-dito (pois não é dizível) e não pensado (porque não pensável). Ele é "(...) o que faz ver, mas não pode ser visto. Como a luz" (Pannikar). Derradeiro horizonte da inteligibilidade, ele se encontra "(...) na origem do pensamento, não no sentido de fornecer o alimento para o pensamento, mas no sentido de purificar o pensamento, contorná-lo, ou melhor, atravessá-lo, para que o não-pensado emerja e que o intermediário desapareça" (Pannikar). Ele dirige o nosso pensamento e nossa ação para determinada direção, levando-nos a escolher um caminho e não outro». Se seguirmos o mito do logos e da história, orientaremos a nossa ação para «as definições e para os projetos nesta vida ou na outra. O mito do círculo (...) o orientará a encontrar o seu lugar no círculo da vida ...(Vachon). «A linguagem do mito articula-se sobre o relato mítico, mas também sobre o símbolo (instrumento do mito), a fé (veículo do mito), as crenças (articulação da fé), o rito/culto (o mito em ação, expressão do mito).Cada cultura e também cada civilização, repousa e fundamenta-se em mitos próprios que não são redutíveis uns aos outros, o que não impede que possam existir semelhanças». º(COLL, Agustí Nicolau. As culturas não são disciplinas: existe o transcultural? In: Educação e transdisciplinaridade II. São Paulo: TRIOM, 2002.) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
MULTICULTURAL: Coexistência de indivíduos de culturas diferentes. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
MULTICULTURALISMO: Aceitação e compreensão das diferentes culturas de pessoas que vivem juntas numa mesma comunidade. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
ONTOLOGIA: Parte da filosofia que trata do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e cada um dos seres. FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
PADROADO: Foi o regime de estreita colaboração política e ideológica entre o Estado português a Igreja Católica, estabelecido na luta contra os mouros, na península ibérica e contra reforma protestante. Esse regime consistia na transferência para os reis de poderes especiais, como o de censurar as próprias bulas papais. Por outro lado, o Estado português mantinha o catolicismo como religião oficial e sustentava o clero. A Espanha também teve seu padroado, similar ao português. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
PLURALISMO: Promoção do respeito mútuo, da aceitação, do trabalho em equipe e da valorização das diferenças num ambiente em que há diversidade. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
POLÍTICAS PÚBLICAS - são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais. - FONTE SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE.
PRAGMÁTICA: a máxima pragmática, segundo Peirce, é a seguinte: "Todo o sentido símbolo consiste na totalidade de todos os modos gerais da conduta racional que, condicionando todas as possíveis circuntâncias e desejos, seguir-se-iam à sua aceitação" (CP. 5438). Conjunto de investigações que têm como objeto a relação dos signos com os objetos, ou seja, a situação em que o signo é usado.º(Fonte: Charles Sanders Peirce, filosofo americano (1859-1913). Sua teoria foi redescoberta pela semiologia, pela filosofia, pela fenomenologia e agora pela transdisciplinaridade) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
PRÁXIS: em grego significa "ação". Na terminologia marxista designa o conjunto de relações de produção e trabalho, que constituem a estrutura social, e a ação transformadora que a revolução deve exercer sobre tais relações. Para Engels, isso implica em inserir-sena relação de produção e trabalho e transformá-las ativamente. - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
PRECONCEITO: Atitude fortemente enraizada que considera diferenças como fraquezas. FONTE GLOSSARIO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
(2) "é um julgamento formulado sobre uma pessoa, grupo de indivíduos ou povo (ou campo de conhecimento) que ainda não se conhece ou não compreendemos. É um dado universal, ligado à psicologia humana, um dado inerente a todas as culturas e a todas as civilizações. A discriminação refere-se a um tratamento desfavorável. Um comportamento coletivo ligado a certos modos de funcionamento social (ou a postulados teóricos). Ela é produzida quando se recusa aos indivíduos ou aos grupos humanos, a igualdade de tratamento que tem direto de receber. Enquanto o estereótipo, por sua vez, são preconceitos cristalizados em imagens ou expressões verbais. Reduz o diferente em traços pejorativos que em geral não se baseiam em
experiências verdadeiras". (AMA, 2008)
QUANTUM: a menor e indivisível quantidade de energia de uma grandeza física, que só pode variar como múltiplo desse valor mínimo. O campo dos quanta (Plural lat. de quantum) é racionalmente (matematicamente) compreensível, mas contrariamente ao universo newtoniano, não pode ser visualizado. - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
RAÇA: Grupo definido socialmente devido a características físicas, tais como cor da pele, textura do cabelo, traços faciais. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
RACISMO: Práticas individuais, institucionais e políticas baseadas na crença de que determinada raça é superior a outra. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
REALIDADE: Ao tratar da abordagem transdisciplinar da natureza e do conhecimento, B. Nicolescu diz: "Aqui, o significado que damos à palavra "realidade" é, ao mesmo tempo, pragmática e ontológica. Entendemos por "Realidade" (com R maiúsculo) primeiramente aquilo que resiste às nossas experiências, representações, descrições, imagens e mesmo às formulações matemáticas. Considerando que a Natureza participa no ser do mundo, temos que dar uma dimensão ontológica ao conceito de Realidade. Realidade não é uma mera construção social, o consenso de uma coletividade ou algum acordo intersubjetivo. Também tem uma dimensão trans-subjetiva. Exemplo: dados experimentais podem arruinar a mais bela teoria científica. Claro que temos que distinguir as palavras "Real" e "Realidade". Real designa aquilo que é, enquanto Realidade diz respeito à resistência na nossa experiência humana. Por definição, o "Real" está velado para sempre; enquanto a "Realidade" é acessível ao nosso conhecimento". (op.cit. p. 48) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
RECURSOS TERAPEUTICOS - Compreende-se por recursos terapêuticos aqueles instrumentos utilizados nos diferentes sistemas médicos complexos. (PNPIC,BRASIL,MS, 2006)
RELIGIÃO: É um conjunto de crenças e de valores compartilhados por um grupo de pessoas, que se reúnem para certas práticas rituais. Entre as crenças compartilhadas estão a de um mundo sobrenatural; a de seres sobrenaturais que podem influir na vida material; narrativas sobre a criação dos seres vivos, inclusive os seres humanos; na "vida" após a morte. As religiões podem ser monoteístas, que acreditam na existência de um único deus, como as que nasceram no Oriente Médio (judaísmo, cristianismo e islamismo); politeístas, como as afro-brasileiras, que acreditam na existência de diversas entidades sobrenaturais; ou até mesmo não terem deus algum, como o budismo, o confucionismo e o taoísmo. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
RITO: Segundo o Aurélio, rito: regras e cerimônias próprias da prática de uma religião; culto; religião.Ritual: relativo a rito; liturgia; cerimonial; etiqueta. - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
SABEDORIA - Saber, ciência "A sabedoria acumulada nos séculos" (Pequeno Vocabulário da Língua Filosófica, Cuvillier, A. Cia Ed. Nacional, 1976)
SAGRADO - A palavra sagrado (ou sacro) tem uma referência mais ampla e outra mais restrita, e seu emprego em Ciências Sociais aceita ambas. Em sentido amplo aquilo que é protegido pela religião ou não, inclui o religioso, mas não se limita a esse aspecto. Também não é sinônimo de santo. H. S. Becker defende enfaticamente o uso amplo do termo: sagrado não se limita ao significado de santo, religioso, espiritual divino, abençoado, consagrado, pio, devoto, eclesiástico, clerical etc. Neste sentido sagrado tem sentido de respeitado venerado e inviolável. Paralelamente, uma grande variedade de objetos práticas, lugares, costumes e ideias religiosas, ou não-religiosas pode adquirir um caráter sagrado. (Dicionário de Ciência Sociais - FGV 1986)
SECULAR: Expressão de origem religiosa cristã/católica que designava, originalmente, todo o mundo de fora da Igreja. O mundo secular era, então, o mundo da economia, da administração, da política, da família, enfim, de tudo o que não estava sob o controle direto da Igreja. Em suma, secular era tudo o que dizia respeito à dimensão mundana da vida humana, isto é, à vida neste mundo. Num sentido mais amplo, o termo secular é também empregado para designar tudo o que é oposto ao sagrado, ao inviolável, ao que não pode ser discutido, mesmo fora da conotação explicitamente religiosa. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
SECULARIZAÇÃO: O termo secular deu origem a secularização, expressão que designa o processo de mudança pelo qual a sociedade deixa de ter instituições legitimadas pelo sagrado, baseadas no ritualismo e na tradição, tornando-se cada vez mais profanas (ou seculares). O processo de secularização leva à compreensão do mundo e da humanidade a partir de critérios imanentes, isto é, internos a eles próprios, sem o recurso ao sobrenatural. A secularização implica a perda da força da religião para regular a vida social, mas não implica, necessariamente, o fim da religião, que pode se manter e até mesmo aumentar sua força na dimensão íntima da vida dos indivíduos. Num sentido mais geral, a secularização remete à cultura que se torna mais baseada em critérios racionais ou utilitários do que em valores e práticas tradicionais. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/
SEMIÓTICA: teoria geral dos signos. "Doutrina quase necessária ou formal dos signos (CP. 2227). É o outro nome para a Lógica.º(Fonte: Charles Sanders Peirce, filosofo americano (1859-1913). Sua teoria foi redescoberta pela semiologia, pela filosofia, pela fenomenologia e agora pela transdisciplinaridade. ) FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
SIGNO: (1) Direção semântica das palavras signo, algorítmo e notação, designando a «função de ligação operada pelo símbolo entre duas ordens de realidade», sendo mais convencional e artificial. Galvani acrescenta que, ainda segundo Borella, «signo e símbolo significam, ou seja, ambos orientam o "leitor" para um objeto ou referente, mas o modo de referência é diferente para cada um, que é o que funda toda a distinção entre signo e símbolo». O modo de referência do signo é designativo, o do símbolo é de presentificação, «ele presentifica tornando presente por seu próprio ser».Nesse ponto de vista, a distinção entre símbolo e signo repousa sobre sua função referencial. O símbolo não designa um referente preciso e não define uma ordem de realidade particular, podendo ser interpretado em diferentes níveis. O que não acontece com o signo, que define o objeto designado e sua ordem de realidade (signo matemático, por ex.).
(2) relação triádica envolvendo um signo, um objeto e o interpretante. O interpretante como elemento ativo reenvia o signo a seu objeto.º(Fonte: Charles Sanders Peirce, filósofo americano (1859-1913). Sua teoria foi redescoberta pela semiologia, pela filosofia, pela fenomenologia e agora pela transdisciplinaridade) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
SÍMBOLO: Aspecto mais convencional e social do termo: atributo, insígnia e representação, sendo religados por a sua codificação convencional. (1) Galvani trata de outras significações da palavra símbolo: «Uma das significações mais antigas da palavra remete aos termos imagem, reflexo, ícone, traço e vestígio (escolas pitagórica, platônica e egípcia)», aplicando-se à toda a criação como o reflexo do mundo espiritual; e a natureza icônica do mundo sensível faz do símbolo um reflexo que "significa por presentificação". Outra significação remete «aos termos alegoria, parábola, metáfora», referindo-se à retórica, ao discurso, e, em seu conjunto, evocando o deslocamento, o transporte (a metáfora evoca uma idéia de transporte, de transferência de sentido).
(2) "O primeiro [conceito] a ser aprofundado foi o de Símbolo, ferramenta que me pareceu importante para poder pesquisar as questões que me intrigavam. Os símbolos pareciam se apresentar como enigmas, escritos em linguagem cifrada que, ao ser decifrados, nos permitiam adentrar em outros
SISTEMAS TRADICIONAIS INDÍGENAS DE SAÚDE: são baseados em uma abordagem holística de saúde, cujo princípio é a harmonia de indivíduos, famílias e comunidades com o universo que os rodeia. As práticas de cura respondem a uma lógica interna de cada comunidade indígena e são o produto de sua relação particular com o mundo espiritual e os seres do ambiente em que vivem. Essas práticas e concepções são, geralmente, recursos de saúde deeficácias empírica e simbólica, de acordo com a definição mais recente de saúde da Organização Mundial de Saúde. - FONTE - BRASIL, PNAPIS, 2002
TOLERÂNCIA: Respeito aos diversos valores, comportamentos e crenças dos indivíduos. Fonte: Glossario Pró-Equidade de Gênero e Raça
TRANSDISCIPLINARIDADE: A Transdisciplinaridade é uma abordagem científica multidimensional, calcada numa postura de rigor, tolerância e abertura, que procura reconciliar o conhecimento científico com outras racionalidades e formas de percepção, inclusive com a arte e a experiência espiritual, com vista a uma "unificação semântica e operativa das acepções através e além das disciplinas". (Berni, LEV - Síntese da Carta da Transdisciplinaridade, UNESCO, 1994)
TRANSCULTURAL: "Pessoalmente acredito que podemos falar de transcultural somente no que diz respeito a determinadas estruturas fundamentais da cultura, tal como vimos no que diz respeito ás três dimensões ontonômicas (mito, logos, mistério) ou à dimensão cosmoteândrica. O transcultural corresponderia então à partilha de certas invariantes humanas que estão presentes em todas as culturas como elementos estruturantes destas, mas não em seus conteúdos e explicitações....não acho que a passagem a fazer seja do intercultural ao transcultural, mas precisamente, pelo que acabo de dizer, do transcultural ao intercultural. É por existirem certas dimensões transculturais que podemos pretender um diálogo intercultural como realidade plausível , não para chegar ao estabelecimento de uma transcultura ou metacultura, mas para que as diferentes culturas possam chegar a ser mais completas , em todas suas dimensões, para serem mais plenamente o que já são. ...Finalmente, não acho que cada cultura seja um instrumento de uma sinfonia, mas antes uma sinfonia em si mesma que, certamente, através da escuta atenta e amorosa de outras sinfonias, com outros ritmos e outros instrumentos, pode enriquecer a maneira de tocar a sua partitura. º(COLL, Augustí Nicolau. As culturas não são disciplinas: existe o transcultural? In: Educação e transdisciplinaridade II. São Paulo: Triom, 2002.) - FONTE CETRANS http://cetrans.com.br/textos-2/glossario/
VATICANO: É um Estado situado num distrito de Roma, na Itália, território de um Estado criado em 1929, mediante tratado firmado pelo papa com o duce Benito Mussolini. O Vaticano é uma monarquia eletiva, cujo chefe de Estado e de governo é o papa, que concentra em sua pessoa os poderes legislativo, executivo e judiciário. Ele é eleito por um órgão colegiado de cardeais de todo o mundo, após a morte do antecessor, para um mandato vitalício. O Vaticano foi aceito como membro da Organização das Nações Unidas, mas não exerce o direito de voto, mantendo-se como observador. Ao Vaticano, instituição política, corresponde a Santa Sé, instituição religiosa, que exerce a direção mundial da Igreja Católica. FONTE OLE http://www.edulaica.net.br/artigo/1/conceitos/dicionario/