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Avaliação do Ano Plenária
Aos sete dias do mês de novembro do ano de dois mil e nove, às nove horas e trinta minutos, realizou-se a milésima quadringentésima sexagésima sexta reunião Plenária Ordinária do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – 6ª Região, à rua Arruda Alvim, oitenta e nove - Auditório. Estiveram presentes 24 (vinte e quatro) conselheiros, sendo estes efetivos e suplentes, a seguir indicados: Carla Biancha Angelucci, Elda Varanda Dunley Guedes Machado, José Roberto Heloani, Lúcia Fonseca de Toledo, Maria Cristina Barros Maciel Pellini, Maria de Fátima Nassif, Maria Ermínia Ciliberti, Maria Izabel do Nascimento Marques, Mariângela Aoki, Marilene Proença Rebello de Souza, Patrícia Garcia de Souza, Sandra Elena Sposito, Beatriz Belluzzo Brando Cunha, Fábio Silvestre da Silva, Fernanda Bastos Lavarello, Leandro Gabarra, Leonardo Lopes da Silva, Lilihan Martins da Silva, Luciana Mattos, Luiz Tadeu Pessutto, Maria de Lima Salum e Morais, Oliver Zancul Prado, Silvia Maria do Nascimento e Sueli Ferreira Schiavo.
O coordenador do GT, conselheiro Luiz Tadeu coloca duas questões para avaliação
da plenária: continuidade ao Ano da Psicoterapia em 2010, com debate junto a outras
categorias profissionais ou focado na categoria, devido ao baixo número de psicólogos
presentes no evento nacional e, proposta para que todos os CRPs tenham Grupo de
Trabalho de Psicoterapia a fim de promover discussão do tema junto à categoria permanentemente.
A plenária posicionou-se contrária à continuidade do Ano Temático da Psicoterapia.
Quanto à organização do Ano Temático a avaliação, a plenária encaminha para que
sejam incorporadas discussões de forma clara nos eventos preparatórios para a sétima
edição do Congresso Nacional da Psicologia, considerando que a organização de todo
o processo foi muito dificultosa, pouco colaborativa e os textos não auxiliaram
o quanto se esperava. A discussão ficou empobrecida posto que os eventos não propiciaram
construção de novas propostas no coletivo. O foco não foi o debate. Na etapa nacional
a questão se repetiu.
Luiz Tadeu esclarece que o GT regional teve como função cumprir
a tarefa determinada nacionalmente para o Ano da Psicoterapia e não a de promover
discussão sobre o tema. Alguns questionamentos feitos pelo plenário referem-se a
aspectos que não foram tratados no Ano da Psicoterapia, mas que merecem debate:
psicoterapia como Residência Multiprofissional; ampliação do acesso à Psicoterapia
pela maioria da população brasileira; discussão sobre a psicoterapia enquanto uma
das técnicas das clinicas da Psicologia. Portanto, considerou-se que a APAF deveria
efetuar uma correção de rumo do Ano da Psicoterapia, ou seja, elaboradas teses correlatas
ao tema discute-se com os delegados do CNP e, após, de posse das deliberações do
Congresso Nacional da Psicologia, se retoma a questão em consonância com o deliberado.
Foi ainda assinalado pelo plenário que o Ano da Psicoterapia não respondeu em relação
às práticas que não reconhecemos no campo da Psicologia e que não cumpriu com o
objetivo de caracterizar o campo da Psicoterapia e estabelecer relação com os campos
que praticam Psicoterapia.
Foi ressaltada a necessidade de aproximação da clínica privada nas discussões do
CRP-06 por que há desarticulação em relação ao que já foi consolidado no campo da
saúde e um indicativo de que a Psicoterapia tenha de fazer parte do campo da saúde
para englobar debates a todos que não participam dessas discussões no âmbito da
saúde e assim possibilita rever procedimentos alusivos a prontuário e direitos de
usuários.
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